Vejo no jardim das flores cintilantes uma luz no brilhar, vejo no caminho da alma uma canção de ninar, vejo no semblante do velho a sofreguidão que ainda virá, vejo no suspiro da meia noite a célula do celular.
Se ando, corro, se corro, canso, se canso paro, se paro fico entediado, se fico entendiado não consigo pensar, se penso....deixa pra la...
Faço das meias a mais certas palavras, faço das lembranças as saudades de uma música no ar, faço do ser o meu eu interior no luar, o que faço para viver, só olhando no Google vem cá, se tenho digo que faço, se não, faço de contas que vou contar.
Não adianta entender a vida que se vive, não adianta querer amar se conhecer o verdadeiro caminho, se olho para o céu vejo estrelas, se olho para o chão vejo besteiras, se olho para frente vejo o mar, não o mar comum mas o mar de ideias cheios de asneiras.
Não sei quem gosta de ler poemas, eles nunca chegam a lugar nenhum, o que me resta é escrever coisas aleatórias e ver no que vai dar, se tenho um dom não sei, se amo sou rei, se me apaixono somei, se uso parte da minha inteligência me ferrei, se continuar isso, vai viajar na viagem do viajador...do viajante, poxa meu viajei, amei....acabei.
Thiago Bastos
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