O que você vê?
Será que ver a porta do ônibus se abrindo para sua entrada? Será que vê os carros passando em quanto dirige? Será que vê o ciclista colocando o capacete enquanto discute com a namorada ao telefone?
Ou Será que é a poltrona que um dia sentará é confortável? Consegue observar que enquanto respira seus olhos transmitem aquilo que seu pensamento idealizou? O medo ainda é um inimigo mortal? O levantar ao cair é uma metáfora? Alguma vez já viu que o pobre é o que menos parece ser feliz? Será que perguntas levam as respostas? Ou quem sabe talvez a dúvidas?
Sentiu que um dia pode viver ao invés de deixar a vida passar diante dos seus olhos? Sente vontade de chorar o café com leite derramado? Sente frio no outono? Sente calor na primavera? Sente chuva no verão?
Algum dia já passou pela sua cabeça que nem tudo é o que você vê? Sente a brisa? Sente o que realmente importa para você? Almeja algo relevante? Tem planos? Danos? Canos? Manos? Brancos?
O relógio é curto em algumas horas? Na moradia falte-lhe algo? Faz alegria em momentos tristes? Faz sacrifícios quando quase está perdendo a força? Faz cocegas no cérebro? Faz mingau ao leite desnatado? Faz filmagens do seu interior mal amado? Faz crescer a flor do jardim aqui do seu lado? Quer beber e não digerir? Que morrer e não sucumbir? Quer amar e não se lascar?
Corre atrás do seus objetivos inimagináveis? Faz leitura de um livro aberto? Faz a cura na imensidão do universo? Faz sorrir bem aqui? O que procuras? Homem? Mulher? Os dois? O mesmo sexo? Leite? Café? Monotonia? água fria? Cabelo em vento de candelabro quente? Cantiga marota de amargo crente?
Perguntar dá sono....
Abraços no lado do corpo!
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