sábado, 10 de agosto de 2013

Memorias...

Sinto que ainda posso brincar de esconde, esconde, quando durmo as vezes vejo as lembranças de tempos que um dia foram inesquecíveis, brinco de pensar que ainda estou lá, mas o passado me recordo com amor, não vejo problema em revê-lo de vez em quando, lembro que foram coisas ruins e coisas boas, as coisas ruins eu procuro excluir ou bloquear para que não me faça lembrar que estou longe da perfeição - as coisas boas eu procuro deixar guardando no hipocampo e logo em seguida deixar que os lobos frontais as conservem.

Quando estamos no passado o que acontece mesmo é uma viagem com detalhes - dos fatos é claro, averiguamos coisas que nem percebíamos, lembramos que os rostos felizes na verdade era apenas uma ilusão, era apenas algo passageiro, era apenas para alegrar pessoas que ainda não eram tão adultas, ou era apenas sorrisos singelos no canto da sala...

Os acontecimentos na maioria das vezes era medido pelo entusiasmo, pela falta de experiências, pela cor do arco íris no céu, pelas escadas que não não tinham fim, pelo jogo de sinuca na mesa com os amigos, pela saudade do olhar puro daquela donzela, pelo simples abrir dos olhos, me olhava no espelho e via que o tempo estava passando, que as ideias não eram mais as mesmas, que a busca ainda continuava sendo a da felicidade, mas por onde começar?

No momento em que parei de percorrer o caminho em que seguia, vi que as coisas melhoravam, vi que o dia passava mais devagar, talvez se lembrar de coisas do passado não seja bom, não sei se olhar o infinito obscuro é legal, mas também não me importo, viajo nos sonhos, acredito no amor, vejo as cores de uma flor ao nascer, vejo os animais e seus extintos extraordinários, respiro o som de uma bela canção...  acredito que um dia isso tudo vai mudar, não sei como, não sei onde, não sei nem se quero chegar...so quero minha caneca quente de chocolate, uma música e é claro saber amar,  é sentir tudo e querer mudar, vou aqui e volto já...


Thiago Bastos

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