Cada manhã um suspiro, cada sentimento um espirro, cada coração batido, no libido, no umbigo, no gemido, no cisco, em tudo
Quando a saudade bater mais forte que a ansiedade não se preocupe, pule nas costas da paixão e se iluda mesmo, quem aqui nunca errou? Quem aqui nunca andou pelo vale da sombra da morte e não pecou?
Lembre das histórias de ninar, lembre das fotos antigas que no seu quarto estão, leia o livro da imaginação e solte o grito de dor na beleza do Cristo Redentor, imagine o elevador Lacerda - que lerda - que merda - que frescura essa, vou nessa...
Cada semblante uma história, cada suspiro uma memória, cada beijo na escola, na escoria, na discordia, na mão que escreve nas costas, que bostas...
Leia de trás para frente, leia até sem um dente, faça brigadeiro de noite, espirre na cara de alguém, pernoite!
Solte o leão que tem dentro de você, curta a vida que um dia vai perecer, se recodifique, se iluda...
Beijos vão acontecer, amores vão morrer, carinhos no entardecer, quero dizer que esse poema acabou pra você...
Thiago Bastos
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