terça-feira, 10 de setembro de 2013

O encontro dos profundos

O fundo dos mares da solidão se afoga cada vez mais, cada sentimento que sentimos querendo ser paradoxal mesmo de propósito ou até mesmo redundante - é uma explosão de pensamentos, você idealiza um mundo na sua cabeça e na verdade nem metade daquilo que pensa pode ser contextualizado, nada é entendido de forma clara e objetiva, olhamos as pessoas e queremos entende-las, compreende-las, e nada encontramos, só ilusões e decepções, quase sempre não ligo para isso,  as vezes pode até me atingir - cada emoção que sentimos é meramente momentânea, não se preocupe se o sonho parou no meio do caminho, não adiante a música só para ouvir a parte que mais quer ouvir, não deixe que o último suspiro do filme de suspense se deplore em meio a tanta exacerbação de universos singelos e magrelos, amarelos...paralelos.


Corredores de emoção no cair da noite, cada palavra que escrevo é meramente ocupacional, estou preocupado com a segurança das pessoas, sinto que ainda a lua brilha cada vez mais, sinto que estrelas caem do céu, acredito que duas pessoas podem se amar na mesma intensidade, na maior das cargas da humanidade, faça terra crescer, faço correntes de águas nascer, me sinto leve e solto, olho para o bolso e não vejo minha chave, me desespero e acabo lembrando que apenas esqueci em casa - Já passou! Horrores acontecem com pessoas, corro para qualquer lugar e vejo que os trocados continuam sendo os mesmos, humanos querendo ser superiores uns com outros, se mostram seres bonitos por fora, por dentro são lobos selvagens querendo pegar a sua presa e manipula-las, não que isso seja errado, mas o mal que não queremos fazer é esse que está enraizado em nós, o que nos resta? se não consegue enxergar um mundo assim permita-me espairecer a minha loucura racional e emocional...

Cada semblante uma história cada ser uma memória, viagens teatrais, pensamentos irreversíveis, comentários cativeis de uma história sem fim, cada palavra falada uma porta de entrada para sentimentos levianos, até os sopranos ficam com vozes mais agudas, o desafio é esquecer e deixar a mente seguir o seu rumo, sem medo, sem preocupações, sem saber que o problema está ali, mas com certeza precisa ser resolvido, esperamos, suplicamos, aplicamos, estudamos, vivemos....


O que querer do carinho? Que prazer tem o toque das mãos nas outras? Cada respiração um afeto, cada menino no teto, a banalidade da criminalidade, onde os maus se dão bem e os bonzinho são considerados otários, aplausos para xingamentos, sorrisos para o relento, onde isso tudo vai acabar? No império dos mortos sombrios, nas miríades de anjos que nos acompanham pelos ares cavernosos, e na face da oculto que se estranha - Permita-me dizer que sinto tudo em construção como se nada tivesse existido, como se isso tudo fosse um pesadelo que um dia terá o seu mistério revelado, apenas agora, em algum momento quem sabe, vamos um dia querer nossa liberdade, se acalme..... e Cala-te!


Boa noite a todos...
Thiago Bastos





2 comentários:

Leide disse...

Vc como sempre surpreendendo...Parabéns

Unknown disse...

Obrigado Leide, ainda tenho muito que aprender. Volte Sempre!